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terça-feira, 29 de junho de 2010

SEMANA DE PANCADAS NA CABECA!


Olá Pessoal !
Há algum tempo já não apareço por aqui ne? Nem imaginam o anseio que eu estava para voltar a escrever no meu blog. Adoro isso, mas sem inspiração a coisa não anda (risos).
Esses últimos dias foram pra mim dias de confronto comigo mesmo e de quebrar alguns conceitos que havia perdido. Assisti algumas pregações, li alguns textos que me levaram a meditar em alguns pontos que estarei abordado nesse post: amor, serviço e disposição a ser mudado.
Vou começar pela disposição a ser mudado. Há um tempo tive o privilegio de conhecer pessoalmente a Vivi, uma amiga que conheci através da internet por causa da minha vontade de ir para Austrália. Ela voltou para o Brasil e fui até a igreja dela participar de um culto onde ela iria pregar. Ela contou um pouco da experiência de morar e fazer um seminário teológico fora do pais. Mas o que mais me chamou a atenção foi o testemunho que ela deu com relação aos cristãos que hoje vivem lá, muitos jovens com ministérios, filhos de pastores, enfim, pessoas que vão a outro país buscar algo de Deus, mas acabam perdendo todo o foco, se perdem e fazem coisas que nos envergonham como cristãos. O exemplo que comentou, lá não existe catraca no trem como aqui no Brasil, simplesmente se compra o ticket e você embarca sem nenhuma fiscalização, e muitos cristãos abusam disso e passam sem pagar. O que me impressionou foi que ela NÃO aceita e se NÃO se conforma com isso, pois não existe diferença entre pecadinho, pecado e pecadao... E eu em minha cadeira ficando cada vez menor de vergonha porque muitas vezes sou levado a dar o jeitinho brasileiro em pequenas coisas que acho que não vão afetar em nada minha vida espiritual. Comecei a meditar nisso e comecei a me policiar para evitar que minha carne se evidencie sobre o espírito.
Outra situação que ocorreu foi que ao ler o blog dela ela comentou sobre uma pregação da Helena Tannure sobre o “vaso nas mãos do Oleiro”, e eu todo curioso fui ao youtube assistir (risos) e foi outra paulada na minha vida (GLORIA A DEUS)! A Helena abordou de uma forma linda e muito forte que muitas vezes somos vasos palpiteiros e queremos que o Oleiro nos molde a nossa vontade e adorne com o que achamos que vai nos cair bem. Dizemos: “Ah Deus, eu quero que o Senhor me faça alguém que seja usado pelo Senhor, mas tem que ser no mistério X”; “Ah Deus... limpeza, diaconato, cantina não Deus... Eu não tenho tempo. Olha Deus, para pregar eu tenho o dom, eu sei louvar muito bem” (risos).
Aprendi que vaso não fala, simplesmente se deixa ser primeiro limpo das impurezas em um processo um tanto demorado; depois somos levado a roda para ser moldado a maneira do Oleiro, depois vamos ao fogo e, se quebramos, o processo se inicia novamente  e após o fogo, estaremos pronto para sermos decorados e adornados. Atraves dessas reflexões percebi que muitas vezes, nossa vida, sonhos, desejos e ministérios não andam, pois não estão alinhados a vontade de Deus e aquilo que ele quer pra nós.

O Amor... Logo depois, o Senhor me levou a assistir um ato profético que a Nívea Soares fez em uma gravação do Diante Trono, ela usou como base o texto de I Corintios 13.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”
Conheci esse texto logo que me converti, mas a nunca tinha o visto pela perspectiva que a Nívea trouxe. Ela enfatizou o final do texto que diz “mas o maior destes é o amor”, e ao perceber o real sentido desse texto fui levado a um período de meditação sobre qual amor Paulo se referia: amor a Deus, amor a nossa companheira(o) ou aos nossos irmãos da igreja?Na realidade, ele se referiu o amor a próximo independente de quem seja: aos irmãos da igreja, mas e aqueles que nos odeiam, ou odeiam o nome de Cristo, aqueles que são esquecidos pela sociedade, e ao mendigo, a criança de rua, a prostituta, o gay, os irmãozinhos que dão sempre aquele trabalho? São esse os quais devemos demonstrar como nossa fé e atitude amor a esses, orando por eles, mas também indo e os servindo em amor. Minha pastora em um culto disse algo que foi meio que a confirmação disso. Ela disse que nossa igreja não iria mais fazer festa pra crente, mais sim para alcançar o perdido, com propósito de nos aproximar destes. Isso é amor! É abrirmos mão de nossas vontades e prazeres para que seja manifestada a gloria de Deus ao perdido.

Por ultimo gostaria de falar um pouco de serviço.
Foi engraçado como cheguei a meditar nisso nessa semana, decidi fazer uma CAIXA DE IDÉIAS para os jovens colocarem sugestões sobre o que deveríamos fazer no culto jovem, eu criei essa caixa pensado que estamos precisando mesmo de idéias, porem ocorrem algumas situações antes do culto que me deixaram um pouco chateado com relação a disposição e a real motivação das pessoas, mas enfim... Antes do inicio do culto o meu líder, o Tiba, e eu estávamos conversando e ele me disse que não precisávamos de caixa de idéias mas sim pessoas que servissem, pois idéias já tínhamos muitas, mas ninguém para executá-las. Comecei a pensar no “fora” que tinha dado (risos). Mas o que ele tinha dito era uma enorme verdade, pois como Deus tem abençoado as pessoas que estão a frente dos jovens com criatividade, mas também tem dado saúde, vigor e força a todos mas, infelizmente, ao desperdiçamos com nossos prazeres, não conseguimos executar boa parte das planos para o culto, e nem dos papeis eles saem. Por curiosidade, logo após o culto fui ver o que estava escrito nos papeis, e infelizmente só foi a confirmação: somente idéias que alimentavam nosso próprio ego e não via estratégias que via o próximo como alvo principal.
Ao pensar em escrever essa parte do meu post onde falo do serviço, procurei algum versículo na bíblia onde falasse algo de serviço e achei 1 Coríntios 9, e me atendo ao versículo 19:
“Sou um homem livre; não sou escravo de ninguém. Mas eu me fiz escravo de todos a fim de ganhar para Cristo o maior número possível de pessoas”.
Paulo nesse texto desde o capitulo 1 fala de que ele tudo pode fazer, mas decidiu abrir mão para que o reino de Deus crescesse, e me pergunto: Qual o real papel da igreja como um corpo? Simplesmente apascentar os irmãos que hoje estão lá, satisfazendo as suas vontades e cuidando das feridas que os mesmo cismam em não deixar ser curadas por Deus? Lógico que os que hoje estão dentro da igreja precisam ser curados, libertos e tratados com todo cuidado carinho e respeito, mas algo que esse versículo nos diz e sobre abrir mão de fazermos a nossa vontade e vida, para irmos ao perdido, ou mesmo criar estratégias para que o perdido venha até nós. E, como dito por minha pastora, não devemos fazer as coisas para os crentes, mas sim para alcançar o perdido.
Hoje como as igrejas estão carentes de pessoas que estejam realmente dispostas a servir independente da situação ou do cargo, precisamos de pessoas que não olhem a circunstância, pessoas que não se importem com a evidência própria, mas sim em servir de coração, precisamos de rins que purifiquem o sangue e não de rins que queiram bombear sangue, esse papel de bombear sangue é do coração! Precisamos acordar todo dia pra realidade de que existem muitas e muitas vidas que estão pedindo por salvação, e devemos servir a estas vidas, sempre crendo que o que fazemos e muito pouco.
Concluindo...
Devemos estar diante de Deus a todo tempo deixando-nos ser moldados para servimos ao próximo em amor, e assim creio que muito mais vidas serão alcançadas e o propósito de Cristo em nossas vidas começara a fluir...

Um comentário:

TIAGO disse...

Vini, que alegria ler o seu post. Fico honrado em te-lo ao meu lado para juntos servimos a esse maravilho Deus, nossa igreja e nossa comunidade. Tudo que fazemos vem Dele e volta pra Ele. A Ele seja dada a glória e a honra para sempre. Saiba que Deus dá sabedoria aquele que pede e usa os fracos para confundir os sábios, pois Ele não dividi a sua glória com niguém. Portanto, busque em Deus a inspiração, a sabedoria, pq se for da vontade Dele, um livro virá por aí em breve!

Sabe Vini, comentando aqui seu post, o que vc descreveu aqui é algo muito triste e real, mas esperado. Vc lembra da passagem do bom samaritano? Quem foi ajuda-lo? O Sacerdote? O Levita? Não!!! Mas foi o Samaritano! Que aprendemos com isso? As pessoas que teoricamente deveriam fazer o serviço não fazem e Deus usa os vasos de barros, os incapacitados, os limitados, etc. Pense nisso!
Um abraço! No amor de Cristo!
Tiago

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